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Mostrando postagens de agosto, 2017

Hipertensão - parte 2

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A Hipertensão secundária. A maioria dos indivíduos com hipertensão possui a elevação persistente da pressão arterial como resultado de uma desregulação do mecanismo de controle homeostático da pressão, o que a define como essencial. Já a HAS secundária possui causa definida, que é potencialmente tratável e/ou curável, acometendo menos de 3% dos hipertensos. A correta avaliação destes pacientes é fundamental, visto que pode determinar a interrupção dos anti-hipertensivos. Esta avaliação é, predominantemente, baseada na história e no exame físico do paciente, que podem levar a suspeita da HAS secundária, bem como a indicação de exames complementares (além dos exames de rotina, já citados). A avaliação inicial deve considerar causas reversíveis. As causas mais comuns de HAS secundária estão vinculadas aos rins (parenquimatosa, arterial ou obstrutiva). A presença de proteinúria, leve a moderada, no sedimento urinário é em geral secundária à repercussão da HAS sobre os rins. Protei

Hipertensão

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Crise hipertensiva.  A crise hipertensiva genericamente designa uma elevação da pressão arterial que deve ser avaliada pela possibilidade de uma evolução desfavorável . Divide-se em: emergência e urgência hipertensiva, que na maioria das vezes ocorre por falta de adesão ao tratamento e/ou tratamento inadequado  . A emergência hipertensiva é caracterizada por severo aumento da pressão arterial (>180/120 mmHg), complicada pela disfunção progressiva de órgãos alvo e/ou risco de morte. Nestes casos, deve-se reduzir a pressão imediatamente para evitar ou limitar o dano (não obrigatoriamente a valores normais).  Habitualmente, apresenta-se com pressão arterial muito elevada em pacientes com hipertensão crônica ou, menos elevada, em pacientes com doença aguda, como na eclâmpsia, glomerulonefrite aguda e, em uso de drogas ilícitas, como cocaína. Exemplos de danos relacionados à emergência hipertensiva, incluem encefalopatia hipertensiva, hemorragia intracraniana, angina p

O estresse

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Medidas antiestresse As evidências de resposta hipotensora e prolongada às medidas antiestresse são controversas, porém elas indubitavelmente melhoram a qualidade de vida. O sistema nervoso simpático , que faz parte do sistema nervoso autônomo, aumenta temporária e “naturalmente” a pressão arterial durante a resposta de “luta ou fuga” (reação física diante da percepção real ou imaginária de uma ameaça). O aumento da pressão arterial permite a circulação mais rápida do sangue ao longo do sistema cardiovascular e, concomitantemente, uma maior disponibilidade de açúcar e oxigênio para o cérebro integrar as informações sensoriais e de resposta, e para os músculos para que não falte “energia” para a ação. Quando ativamos o SNS e não ocorre uma resposta física de consumo de energia pelo exercício muscular, esse estresse “inicialmente natural” (mecanismo de proteção) continua o seu processo com uma intensa liberação hormonal podendo causar problemas de saúde.  Esse “estresse

As HAS

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A HAS tem uma prevalência no Brasil entre 22% a 44% na população com 18 anos ou mais. Em Porto Alegre a prevalência da HAS é de 26%, sendo um dos principais fatores de risco para as doenças cardiovasculares (DCV), que são a maior causa de mortalidade no Brasil (27%) e no mundo ocidental  . A HAS é o problema de saúde mais freqüente de consulta médica nas US do SSC, representando 17% das consultas realizadas no SSC. Frente à magnitude do problema, o serviço elegeu a “HAS” como prioridade de atenção 10,11 . No que diz respeito à transcendência, A HAS tem sido a principal causa de infarto agudo do miocárdio (IAM), acidente vascular cerebral (AVC) e outros agravos importantes, inclusive a própria morte. Outro fato que demonstra a gravidade da HAS é o seu curso silencioso, o que implica no atraso do início do tratamento, podendo levar a desfechos desfavoráveis 5,6,9 . No tocante à vulnerabilidade, entre 60 a 80% dos casos de HAS podem ser tratados na rede básica 6 , pois são de fácil diag